O Grupo Teatral MATA! é um
coletivo paulistano que surgiu no final de 2012, formado por artistas que se
uniram em prol do trabalho colaborativo de criação, tendo se iniciado como um
grupo de estudos de temas relativos à formação cultural do Brasil, o teatro
épico-dialético e o fazer teatral. Os integrantes do MATA! têm experiências
artísticas diversificadas, inclusive advindas de outros Estados que não São
Paulo, como Minas Gerais e Espírito Santo. O MATA!, possivelmente, foi primeiro
coletivo a abordar no campo do teatro a temática da Guerrilha do Araguaia, um
assunto obscuro da história do país. O nome do grupo e o interesse pelo assunto
surgiram do contato com o livro "MATA! – O Major Curió e as guerrilhas no
Araguaia", do jornalista Leonêncio
Nossa. A história da guerrilha chamou a atenção pela sua força ideológica e a
paixão dos jovens combatentes que morreram em nome de um país mais justo, livre
da opressão contra o povo e da violência do Estado de Exceção promovido pelo
golpe civil-militar de 1964. Depois de dois anos de pesquisa e experimentos
cênicos, o grupo foi contemplado com o edital PROAC – Primeiras obras, através
do qual este espetáculo foi produzido e apresentado 13 vezes em São Paulo,
Santos, Diadema e Campinas. Neste projeto, “guerrilheiro não tem nome”, o grupo
fez parceria com a Companhia do Feijão através da cessão de espaço para ensaios
e da orientação de expressão corporal realizada pela atriz Fernanda Haucke.
Também foram realizadas uma oficina para jovens e adultos acerca da construção
poética teatral e um ciclo de debates com o tema Guerrilha do Araguaia
(convidados: Leonêncio
Nossa, Romualdo Pessoa, Liniane Haag
Brum e Michéas de
Almeida - Zezinho do Araguaia). Ainda em 2015, o espetáculo “guerrilheiro não
tem nome” teve circulação aprovada no 3º Prêmio Zé Renato de apoio à produção e
desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo, com
apresentações em 2016 no Centro Cultural São Paulo, Centro Cultural da
Juventude, Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, Teatro Zanoni
Ferrite
e Teatro Leopoldo Fróes O grupo realizou em 2013 uma
oficina de Iniciação ao Teatro do Oprimido na Biblioteca Monteiro Lobato e em
2014 uma ação performativa no Cordão da Mentira, evento anual realizado por
coletivos artísticos e sociais. Atualmente o MATA! circula com “guerrilheiro não tem nome”, como também se dedica à montagem de seu segundo espetáculo "Cafona - ensaio sobre brega, preconceito e violência".
Artistas do Núcleo Artístico
Anderson Zanetti: Diretor. dramaturgo, professor universitário e pesquisador. Dirigiu e escreveu a dramaturgia dos espetáculos "guerrilheiro não tem nome" e "Cafona - ensaio sobre brega, preconceito e violência".
Mais informações: http://lattes.cnpq.br/3488956186579258
Vanessa Biffon: Atriz, Pesquisadora, Artista Educadora e Produtora Cultural. Atua em "guerrilheiro não tem nome" e "Cafona - ensaio sobre brega, preconceito e violência".
Mais informações: https://vanessabiffon.blogspot.com.br/
Gabriela Felipe: Atriz, arte educadora e produtora cultural. Participou dos espetáculos com o MATA!, "guerrilheiro não tem nome" e "Cafona - ensaio sobre brega, preconceito e violência".
João Aves: Diretor, ator, iluminador e professor de teatro. Fez iluminação técnica do espetáculo "guerrilheiro não em nome" e atuou em "Cafona - ensaio sobre brega, preconceito e violência".
ARTISTAS COLABORADORES
Luiz Felipe Macalé: Arquiteto,
cenógrafo e figurinista. Fez a criação de figurino e cenário de "guerrilheiro não tem nome" e "Cafona - ensaio sobre brega, preconceito e violência".
Léo Oliveira: Ator, Dramaturgo e Diretor. Participou do espetáculo "guerrilheiro não tem nome", como ator e na criação da iluminação.
Bruno Cordeiro: ator, músico e arte educador. Compôs trilha sonora original, fez preparação vocal e assina a direção musical do espetáculo "guerrilheiro não tem nome".
Airá Fuentes Tacca: dramaturga, atriz e produtora cultural. Participou da montagem de "guerrilheiro não tem nome", como atriz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário